Os erros mais comuns são de inadequação ao tema. Por isso, o candidato deve ficar atento ao assunto cobrado. O tipo de texto também costuma ser confundido: normalmente é uma dissertação, mas há candidatos que fazem narração ou poesia. Por último, é preciso tomar cuidado com o uso da linguagem oral, que desqualifica o vestibulando.
Não piorou. O cursinho tem pesquisas que mostraram que o aluno que adquire o padrão culto na escola sabe separar a linguagem do cotidiano e a linguagem culta. Há quem use a linguagem informal e misture no vestibular, mas é raro.
A leitura de textos diversificados pode ajudar. Valem textos de jornais, revistas, clássicos da literatura, tiras, gibis, filosofia, mitologia. Quanto maior o repertório cultural, maior a possibilidade de fazer uma redação diversificada. Além da leitura, vale fazer cópia dos editoriais de jornais. Eles são textos dissertativos e com eles você apreende a estrutura. Outra coisa importante é entrar no site da universidade para a qual você se inscreveu e ver os temas das redações de vestibulares anteriores.
Tudo o que foi consagrado pelo uso popular não é apropriado para o texto escolar. O clichê -como "colocar tudo em pratos limpos" ou "se melhorar, estraga"- facilitam a comunicação, porque economizam o tempo. Mas o vestibular requer um outro padrão de língua. Se o estudante usar o clichê, vai mostrar que tem vocabulário reduzido e enfraquece o texto.
Elas são um recurso legítimo e pertinente, desde que não forcem a barra. Muitos candidatos decoram citações de cientistas e pensadores e usam isso gratuitamente, o que é ruim. Mais de uma citação também deve ser evitada. As analogias funcionam bem quando permitem elucidar a questão. São recursos legítimos.
Muitas universidades buscam um tipo específico de originalidade na montagem das idéias, por exemplo. Também consideram os elementos que o candidato coloca como os de maior relevância no texto. A banca espera marcas de autoria e o vestibulando deve se envolver no texto com seu próprio repertório. Quando a banca pede um "olhar novo sobre o tema", o candidato deve recorrer à memória, e buscar o que tenha relação com o tema.
Você pode pesquisar a tendência do vestibular no site da universidade para a qual você se inscreveu. Isso pode dar uma idéia do formato ou estilo de prova, não do assunto. A Fuvest tem proposto temas abstratos, como amizade, por exemplo. Assim você pode treinar com aqueles temas mesmo, usados nos anos anteriores.
Depende do tamanho da introdução e da conclusão. Se você gastar quatro ou cinco linhas em cada, deve explorar no máximo três argumentos, não mais do que isso. Não é possível listar uma série de argumentos sem se aprofundar em nada.
Com certeza. O que é avaliado não é a quantidade de informação que você tem sobre o assunto. O ideal é selecionar os melhores argumentos, mais úteis e apropriados ao projeto de texto.
Os termos estrangeiros devem ser evitados, caso já exista algum em português. Se não houver equivalente, recorra a eles, mas entre aspas. E terminologias muito específicas devem ser evitadas.
Em um primeiro momento, todos os vestibulares afirmam que o candidato pode se posicionar como quiser, mas eles não são aceitam radicalismos. É preciso tomar cuidado com texto planfetário. Já caiu o neo-nazismo e neo-facismo no vestibular, e certamente, o texto que defendeu essas idéis foi eliminado por ir contra os direitos humanos.
O que se percebe é que muitos candidatos esquecem do título e tiram nota máxima. O título, de modo geral, não é tão importante. Mas pode acontecer de cobrarem título em alguns vestibulares.
Não há essa obrigatoriedade. Se você resolver, no seu texto, falar dos dois aspectos, precisa ter um espaço para expôr o seu ponto de vista. Não se isente jamais. A sua forma de pensar é o que a banca examinadora quer conhecer.
Não fazendo uso de vocabulário pomposo, artificial, arcaico. Use a linguagem de padrão culto, mas de um estudante recém saído do ensino médio. A erudição é mostrada com as fontes a que você recorre, como livros e filmes, por exemplo.
A melhor opção é aquela que você treinou mais. Se você não tiver treinado bastante narração, por exemplo, não teste sua habilidade nessa hora.
O importante é ler atentamente o enunciado da banca. Você vai sublinhar as palavras-chave e, ao lado do texto do enunciado, vai escrever com suas palavras o que entendeu. Depois disso, perceba a relação entre os textos, para que você identifique qual é o tema.
É importante fazer um esboço ou rascunho antes de resolver as outras questões da prova, e aí, quando você volta para a redação, melhora o rascunho, lê o enunciado de novo, faz uma revisão da parte de estrutura e ortografia e passa o texto a limpo. http://poupatempo.blogspot.com
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