quinta-feira, maio 15, 2008

Motivação

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1. Definição


Geralmente é empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos, impulsos, extintos, necessidades, vontade, intenção e etc..


De fato, é válido salientar que todos os termos usados acima em conjunto indicam movimento de ação, onde ao estudar-se os comportamentos das pessoas descobre-se que uma certa força impede as mesmas de agir, mesmo que seja no sentido de buscar ou fugir de determinadas situações.


2. Desafio da Motivação


O administrador, deve induzir as pessoas a contribuírem com o seu esforço para o desempenho da atividade, conhecendo as condições sob as quais as pessoas podem ser motivadas para executarem as atividades dentro da Organização.


A implicação para os administradores é que o primeiro passo para motivar as pessoas esta no reconhecimento de que estas agem no seu próprio interesse, do modo que for determinado por suas necessidades.


3. Principais Teorias Motivacionais



Teoria Cognitiva - São teorias que concebem ao homem como um ser racional, no sentido de possuir desejos conscientes, e que serve das próprias capacidades para satisfaze-lo.


Teoria Hedonista - São teorias que defendem o princípio de que o comportamento humano acha-se especialmente orientado, no sentido de buscar o prazer e, conseqüentemente, procurar evitar a dor e o sofrimento.


Teoria do Instinto - São teorias que tiveram inspiração no trabalho de Darwin, onde defendia o ponto de vista que os comportamentos simples, como os reflexos incondicionais são herdados, mas outras ações mais complexas, podem ser denominadas instintos, tendo como principal objetivo à preservação da espécie.


Teoria do Impulso - São teorias que propõe a personalidade como um reduto de forças básicas de energia própria que oriente o comportamento numa ou noutra direção. E segundo esta teoria, o homem possuiria sempre um estado de carência e seu comportamento se daria na direção de obter aquilo que lhe falta para recuperar seu equilíbrio.



Todas as posições teóricas têm sido exaustivamente estudadas e submetidas à comprovação experimental (Cofer, Apply e Krech), porém não parecem suficientemente claro quais delas resolveriam definitivamente todos os problemas que tem desafiado os estudiosos sobre o assunto.


4. Teoria de Maslow


De acordo com a Teoria da hierarquia das necessidades de A.H. Maslow, as pessoas são motivadas por cinco tipos distintos de necessidades;



Fisiológicas ou primárias - São as de sobrevivência. Ex: Alimento, água e ar.


Segurança - São as que incluem a necessidade de ser protegido contra ameaças e perigos de muitas espécies. Ex: criação de sindicatos para proteção dos trabalhadores.


Afeto - São as que evidenciam o comportamento voltado para o desenvolvimento ou manutenção de relacionamento afetivo gratificante com outras pessoas


Estima - implica-se no desejo de querer ser respeitado pelos outros e por ser próprio.


Auto-realização - é expressa pelo comportamento que tende a realizar e mostrar o potencial técnico que existe em cada um de nós.



Essas necessidades estão dispostas segundo uma hierarquia, de acordo com a sua capacidade de motivar o comportamento.


5. Teoria de Frederick Herzberg


A teoria da motivação/higiene apresenta evidências de que os fatores que satisfazem as pessoas no trabalho são diferentes daquelas que as fazem sentir-se insatisfeitas.


Segundo Herberg, os fatores de higiene satisfazem os anseios do homem de evitar aborrecimentos. Ex: "não gosto de ser tratado assim", "não quero sofrer privações sobre o meu salário baixo", "relações interpessoais causam aborrecimentos".


Em outras palavras, que suas vidas sejam higienicamente limpas.Pois os fatores motivadores por outro lado, tornam as pessoas felizes com seus serviços por que tendem a necessidade básica e humana de comportamento psicológico (necessidade de se tornar mais competente).


Só os fatores higiênicos, não são simplesmente considerados motivacionais, pois mantêm um nível mínimo de insatisfação das pessoas.


As idéias de Herberg combinam com as de Maslow, pois os motivadores contribuem principalmente para a satisfação das necessidades de ordem mais elevadas (estima e auto-realização). E os fatores de higiene contribuem principalmente para a satisfação de necessidades de ordem mais baixa (Fisiológicas, segurança e afeto).


6. Teoria da Equidade


Ramo da teoria da dissonância (manter relações internas consistentes, relativamente às crenças, idéias e ações), e também chamada de teoria da comparação social, baseia-se na premissa de que as pessoas comparam a relação dos seus insumos ao seu trabalho com o que obtêm dele. Se as duas relações não são iguais, então elas tentarão de algum modo reduzir a discrepância.


A teoria da equidade envolve considerações de duas ordens: característicos da pessoa - suas atitudes relativamente a insumos e exsumos, sua tolerância e sentimento de iniqüidade, etc.; e os característicos de ações organizacionais, especialmente em termos de práticas relacionadas com recompensas.


Do ponto de vista motivacional, algumas das mais importantes implicações desta teoria podem assim ser resumidas:



oferece um padrão relativamente simples para explicar e predizer os sentimentos de uma pessoa, acerca de várias recompensas organizacionais;


a delineação do modelo de comparação usado pelo indivíduo, para avaliar sua taxa de correlação entre insumo e exsumo, deve ser relevante para os tomadores de decisões envolvidos na determinação de níveis adequados de recompensa; e


dirige a atenção para as possibilidades de intercâmbio de recompensas.



Devemos enfatizar, que a retribuição é um dado comparativo: será considerada justa ou não justa em relação à retribuição concedida à outra pessoa pelo mesmo trabalho.


7. Teoria de liderança


Dentro da motivação no trabalho, a liderança e suas seqüelas (chefia e supervisão) constituem fator de altíssima preponderância. Entretanto, apesar da inusitada atenção que tem merecido, seu conceito continua ambíguo, à semelhança do que ocorre em relação ao conceito de caixa preta da pesquisa operacional, isto é, conhece-se o que entra na caixa e o que sai dela, mas nada se sabe sobre o que ocorre dentro dela.


7.1. Traços e característicos do líder


Reconhecendo a existência de muitas limitações e a inexistência de relações de causa-e-efeito, Keith Davis os seguintes característicos para ter um impacto positivo na liderança bem sucedida, dentro de um trabalho coletivo humano;



Inteligência - o líder em média é mais inteligente que o seu subordinado, porém, ele terá pouca chance de ser bem sucedido se caso tiver um grau maior de inteligência do normal.


Âmbito e maturidade social - o líder tende a ser emocionalmente estável e possui interesse e atividades de âmbito amplo e diversificado.


Motivação interna e impulsos de realização - líderes tem impulsos motivacionais relativamente intensos do tipo realização. Lutam por recompensas intrínsecas em vez de extrínsecas.


Atitudes referentes às relações humanas - um líder bem sucedido, reconhece o valor e a dignidade de seus subordinados e é capaz de mostrar empatia em relação a eles.



Esta lista de Keith não é a única, pois existem outras que também descrevem de outra forma como deve ser um líder bem sucedido. No entanto, apesar de existir essas teorias, é muito difícil que um líder se comporte como se escreve.


http://iscasemvara.blogspot.com

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